Vassoura, tanque e fogão são objetos domésticos que começam a fazer parte também do universo masculino. E quanto mais tempo de escola, mais intimidade dos homens ao ambiente doméstico. É o que demonstra pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), divulgada ontem, intitulada Tempo, trabalho e afazeres domésticos: um estudo com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2001 e 2005. Apesar de animador para a maioria das mulheres, o levantameto também revela que elas acumulam funções, com trabalho dentro e fora de casa. 50,5% dos homens do Centro-Oeste contribuem com as tarefas caseiras. São os terceiros no ranking das regiões brasileiras.
Segundo o estudo,109,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade em todo Brasil desenvolvem algum tipo de atividade doméstica. Do total, 71,5 milhões são mulheres (65,4%), enquanto os homens são 37,7 milhões (34,6%). De 2001 para 2005 subiu o número de horas gastas em atividades domésticas. Em 2001, a média total de horas semanais era de 23,4 (10,9 horas gastas pelos homens e 29 horas pelas mulheres). Em 2005, a média foi de 19,9 horas (25,3 para as mulheres e 9,9 para os homens). Entre a população ocupada, a redução foi de 18,4 para 16,3 horas. A carga horária média feminina foi de 24,1 para 21,8, e a masculina, de 10 para 9,1.
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