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quinta-feira, agosto 09, 2007

Presidente do PMDB, prefeito diz que prisões são eleitoreiras


Em sua defesa, o prefeito de Catalão, Adib Elias, diz que acha “estranho” que a operação Ouro Negro tenha sido desencadeada um dia antes da solenidade de sua posse na presidência do PMDB goiano. “Isso é uma selvageria e só está acontecendo porque eu nunca ajoelhei no tapete vermelho do Palácio das Esmeraldas. Não passa de um jogo político e eleitoral e querem me atacar porque faço oposição de verdade”, afirmou Adib, um dos críticos mais contumazes ao governo do Estado. O peemedebista argumentou que a Tecnel vencia a maioria das licitações porque possui indústria de asfalto dentro do município e que, por isso, oferecia preços mais baixos. Ainda ontem a prefeitura instaurou inquérito administrativo para apurar as denúncias de irregularidades. Velomar Gonçalves Rios, presidente do PMDB de Catalão, e Luís Severo Braga Gomide foram nomeados interinamente para comandar as secretarias de Finanças e Administração, respectivamente.Adib Elias disse que em hipótese alguma cancelaria sua festa de posse na presidência do PMDB goiano, apesar de alguns líderes do partido terem articulado durante a tarde de ontem para que a mesma fosse adiada. O receio dos peemedebistas é de que o evento seja ofuscado pelas denúncias contra Adib. O prefeito de Catalão disse ter recebido manifestações de apoio das principais lideranças do partido, incluindo o prefeito de Goiânia, Iris Rezende, e o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Maguito Vilela, a quem Adib substitui no comando do PMDB. Inicialmente, estava prevista a participação do deputado Michel Temer, presidente nacional do PMDB, mas sua assessoria informou ontem que ele não iria à solenidade em virtude de compromissos inadiáveis.

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