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terça-feira, setembro 04, 2007

Dívida é de R$ 2,2 mil para cada goiano

magine que o governador Alcides Rodrigues (PP) decida, um certo dia, ratear a dívida de R$ 12,4 bilhões entre os 5,6 milhões de goianos (de acordo com projeção de 2005 do IBGE) e solucionar de vez a crise financeira do Estado. Goiás recuperaria sua capacidade de contrair empréstimos e voltaria a ter divisas para realizar investimentos.

A ineficácia de alternativas apresentadas para solucionar a crise, assim como essa, levaram o senador Marconi Perillo (PSDB) a afirmar que a dívida é impagável e de difícil administração. É tão alto o valor do débito que, se fosse dividido entre todos os goianos, cada cidadão herdaria uma dívida de R$ 2,2 mil, o mesmo que 6,2 salários mínimos, hoje de R$ 380.

O montante que Goiás deve equivale a 32,6 milhões de salários mínimos. Tanto dinheiro poderia melhorar a vida de muitas famílias de baixa renda. Se o programa Bolsa Família recebesse como doação o total de recursos da dívida, a União poderia repassar 95 reais durante doze meses para 10,8 milhões de pessoas carentes do País. Os bilhões também dariam para adquirir 81,3 milhões de cestas básicas no valor de R$ 152,35.

Frota
Com R$ 12,4 bilhões é possível comprar uma frota de 539 mil carros populares no valor de R$ 23 mil cada. Com o mesmo dinheiro, daria para construir 300 mil casas populares, que abrigariam 1,2 milhão de pessoas, eliminando por completo o déficit habitacional de Goiás.

Os amantes da arte poderiam adquirir cerca de 120 pinturas (quadro Íris) de Van Gogh, avaliado em US$ 50 milhões, ou 60 obras do pintor espanhol Pablo Picasso (quadro Menino com Cachimbo), o mais caro do mundo, avaliado em pouco mais de US$ 100 milhões. Daria para comprar 40 mansões iguais a uma localizada na Inglaterrra, que está à venda por cerca de R$ 300 milhões, a mais bem avaliada do Planeta.

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