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terça-feira, dezembro 05, 2006

Marcha pelo mínimo deve reunir 10 mil trabalhadores no DF

O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, reiterou hoje, durante coletiva em Brasília, o compromisso da marcha unitária das centrais sindicais com o aumento do salário mínimo para R$ 420,00 e o reajuste de 7,7% na tabela do Imposto de Renda. A III Marcha Nacional do Salário Mínimo deve reunir mais de 10 mil trabalhadores amanhã em Brasília, de acordo com as principais centrais sindicais do País.
"Mais do que valores e índices, buscamos estabelecer uma política de valorização permanente do salário mínimo, que seja assumida enquanto política de Estado, não de governo", declarou Artur. Ele destacou, ainda, que a elevação do salário mínimo dinamizará a economia: "O aumento da renda gera mais consumo e aumenta a produção, impactando positivamente também na arrecadação, em mais de R$ 9,6 bilhões, desde as contribuições para a Previdência, nos tributos e na economia como um todo", afirma.
Segundo documento conjunto das centrais, cerca de 43 milhões de trabalhadores, no mercado formal e informal, recebem até dois salários mínimos. Outros 16 milhões de aposentados e pensionistas recebem até um mínimo. As centrais ressaltam também que "o salário mínimo é referência para as remunerações de baixa renda, piso de benefícios, previdenciários, valor do seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-maternidade".
A concentração da marcha começa às 8 horas, no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, na capital federal, e às 10 horas segue para o Congresso Nacional. Na quinta-feira, CUT, CGTB, CGT, CAT, Força Sindical e SDS têm audiência marcada, às 14 horas, com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Nelson Machado. Às 15 horas, os sindicalistas se reúnem com o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, no gabinete da Presidência.Fonte: Agencia Estado - Rodrigo Petry

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