Justiça determinou ontem o bloqueio de bens de ex-diretores da Celg em decorrência de contrato suspeito com escritório de advocacia. Estão envolvidos no caso os ex-presidentes da empresa de economia mista José Paulo Loureiro cunhado de Marconi Perillo, André Baptista Lins Rocha e Javahé Lima. O suplente de deputado pelo PSDB, Júlio Sérgio Melo, o Júlio da Retífica, também é um dos que terão bens bloqueados.O promotor de Justiça Fernando Krebs, do Ministério Público, propôs a ação, em função da relação dos diretores com o escritório de advocacia Alcimar de Almeida. Ele relata que a empresa recebeu R$ 10.447.146,89 da Celg. Krebs também denuncia um termo particular de confissão de dívida em favor do escritório na quantia de R$ 13.317.848,33. O suposto crédito não foi pago pela Celg. Os contratos envolvidos na denúncia, assim como a execução da dívida suspeita, foram suspensos.
Na argumentação da denúncia do MP está o fato de o contrato entre a Alcimar de Almeida e a Celg não ter sido feito com licitação. Além dos já citados, também sofreram ação de perda de bens o dono do escritório de advocacia e os diretores da Celg Javahé de Lima, Adalberto de Oliveira, Antônio Bauer Maciel, José Gomes Filho e Rafael Murolo Filho. Nenhum deles foi localizado pela reportagem.
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