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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

De volta, um Collor cristão e um Maluf transparente


No mundo da política, como se sabe, já não existem pecados originais. Ali, as transgressões são anteriores à memória. E o perdão das urnas por vezes transcende todas as culpas. Antigos pecadores convertem-se em santos. E, por santos, recebem autorização para continuar tentando.

Ontem, o Congresso recebeu dois santificados pecadores. Destacaram-se em meio a uma legião de almas imaculadas. No Senado, Fernando Collor de Mello. Na Câmara, Paulo Maluf. Retornam a Brasília envergando o título de campeões de votos em seus respectivos Estados.

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