As fronteiras não impedem as goianienses de desbravarem áreas antes restritas ao sexo masculino e definirem sua presença na sociedade. Agora são delegadas, frentistas, motoristas de ônibus, chefes de família e empreendedoras. E elas formam um verdadeiro exército de saias. A tropa de estrogênio goianiense é composta por 521.055 mulheres, número que representa cerca de 51 mil habitantes a mais que os homens. Hoje, Dia Internacional da Mulher, o Diário da Manhã traça o perfil feminino de Goiás.E os dados mostram que não faltam motivos para elas comemorarem. Se o trânsito é tradicionamente um reduto machista, as mulheres querem acabar com as convenções. Lembra do ditado popular “mulher no volante, perigo constante”? As combatentes de óvulos estão dispostas a mostrar que não passa de balela. Em Goiânia, nos últimos quatro anos, o número de condutoras cresceu 32%. A taxa oscilou de 279.917, em 2002, para 352 mil este ano.
Tudo bem que ainda são minoria, mas a guerra dos sexos está apenas começando. Dos 2,7 mil condutores à frente dos volantes dos ônibus, apenas 11 são do sexo feminino. Quatro delas atuam numa mesma empresa. A equipe se diverte em meio aos colegas do sexo oposto, que são apaixonadas pela profissão.
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