Além de acompanhar o presidente em eventos do PAC por todo o Brasil, Dilma começou a se descolar de Lula e fazer movimentos próprios. O nome não entusiasma, por enquanto, nem o PT nem partidos aliados.
Para tentar emplacar o nome de Dilma, Lula sabe que terá que vencer resistências dentro do seu partido. A estratégia, segundo um integrante do governo, deve seguir o seguinte roteiro: primeiro, consolidar o nome da ministra como uma opção verdadeira junto à opinião pública e nas pesquisas; depois, se bem-sucedida essa tarefa, o PT seria forçado a indicá-la. Para se tornar mais conhecida, Dilma Rousseff não tem medido esforços. Em pleno feriadão de 12 de outubro, a ministra se desdobrou entre visitas a batalhões do Exército na Amazônia, na companhia do ministro da Defesa, Nelson Jobim – outro “presidenciável”, dessa vez do PMDB –, e ao Rio de Janeiro, onde abasteceu um carro de Fórmula 1, da Williams, com biodisel.
Construção
Entre os aliados de Lula, é nítida a percepção de que o Palácio do Planalto trabalha para construir a candidatura da ministra em 2010. O nome é bem visto pelos escalões inferiores do PT, mas enfrenta resistências principalmente dos aliados de outra “presidenciável”, a ministra do Turismo, Marta Suplicy.
Ocorre que Marta Suplicy tem a imagem desgastada e está politicamente isolada em um ministério de pouco prestígio do governo. Dilma, ao contrário, é vendida como a gerente do PAC, passa uma imagem de seriedade e está cada vez mais próxima de Lula.
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