Assembléias renovam menos que em 2002

Apesar de os escândalos de corrupção terem arranhado a imagem dos parlamentares e aumentado a descrença da população na política, o índice de renovação nas assembléias legislativas em 1º de outubro foi bem inferior ao de 2002. A média de renovação em todas as assembléias e na Câmara do Distrito Federal foi de 43,53%, contra os 52,22% de 2002. As assembléias legislativas com os maiores índices de renovação foram as de Rondônia (75%), Espírito Santo (60%), Roraima, Mato Grosso e Distrito Federal (54,17%).

Quem menos elegeu novos deputados estaduais foi Piauí (26,67%), Amapá (29,17%), Sergipe (33,33%), Bahia (34,92%), Paraná (37,04%), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (37,50%). As únicas assembléias que terão deputados novos em número superior ao de 2002 serão as de Mato Grosso (54,17%), Mato Grosso do Sul (45,83%) e Rondônia (75%). “A renovação nos Estados se equivale à renovação na Câmara, da ordem de 46%. Somente Espírito Santo e Rondônia tiveram uma renovação expressiva, mais de 60%. Nos demais, a renovação quantitativa ficou na média”, diz o sociólogo Antônio Flávio Testa, da UnB.