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quinta-feira, dezembro 06, 2007

Eficiência no aquecimento

Uma idéia simples, com retorno garantido, tem proporcionado a mais de 2.500 famílias residentes em conjuntos habitacionais de baixa renda, em vários municípios de Goiás, muito mais conforto e dignidade. A utilização de coletores solares é responsável pela economia destas famílias e pela utilização de energia elétrica de forma mais eficaz. O projeto de Eficiência Energética, implantando pela Celg, é resultado da aplicação de um percentual dos recursos da concessionária, de acordo com regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).Em uma família com quatro pessoas e uma renda de pouco mais de um salário mínimo, a economia pode chegar a 50% na conta de energia elétrica, que representa alimentos na mesa e maior qualidade de vida. A estrutura dos coletores é formada por um reservatório de água com capacidade de 200 litros, acoplado a uma placa que capta os raios solares, que garante água quente para toda a família. Para usufruir do benefício, basta abrir o registro do misturador. Mas, o melhor de tudo é que o recurso extra poderá ser empregado na satisfação de outras necessidades das famílias, além dos benefícios imediatos para a preservação do meio ambiente, advindos da utilização desta tecnologia. Longe de assistencialismo, a medida visa justamente aplicar racionalmente o definido na legislação vigente. Nada de obras faraônicas ou soluções complicadas. Pois a experiência mostra que a melhor forma de se utilizar um recurso é aplicá-lo através de soluções simples e inteligentes, com benefícios voltados ao maior número de pessoas possível. Os moradores precisam firmar contrato com a empresa de não retirar o equipamento. A reação das pessoas contempladas é de satisfação, pois sentem que realmente não precisam privar-se de um benefício tão essencial como um banho de água quente. Em Senador Canedo, uma senhora fez questão de fixar a placa de inauguração dos coletores solares na parede de entrada de sua casa. Em Palmeiras de Goiás, o símbolo do projeto ficou protegido na casa de outro beneficiário, que se comprometeu a ficar vigilante para que ninguém danificasse o monumento. Cenas assim se repetiram em Cristalina, Itapuranga, Itumbiara e Santa Helena.

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