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terça-feira, fevereiro 26, 2008

PM quer fim das organizadas

Flávia Rocha

A Polícia Militar entrou com uma ação no Ministério Público pedindo o fim das torcidas organizadas no Estado de Goiás. Segundo o comandante, coronel César Pacheco, a PM tentou amenizar a situação com reuniões prévias, planejamentos e discussões antes dos jogos, porém o resultado não tem sido satisfatório.“Os dirigentes das torcidas organizadas não têm controle sobre os integrantes e isso prejudica o cidadão de bem que vai ao estádio e aquele que está do lado de fora”, ressalta o coronel. De acordo com César Pacheco, o ato de não ir uniformizado aos jogos não será a única medida a ser tomada. A PM fará investigações dentro das torcidas com os integrantes em ação conjunta com o MP. “A PM não pode tomar partido sozinha. Esperamos que os demais órgãos participem com seriedade.”A ação conjunta tem como foco saber quem são os integrantes das torcidas, como é o comportamento e se existe vínculo da torcida organizada com o tráfico de drogas ou uso de armas. “A PM está puxando para si toda a responsabilidade. E, mesmo assim, não está adiantando”, argumenta.Algumas medidas, como a concentração e escolta até os estádio, não serão feitas pela Polícia Militar. “Nós não vamos tolerar atos de vandalismo que colocam a vida do cidadão em risco”, afirma coronel Pacheco. Enquanto o Ministério Público não toma as medias cabíveis perante a Justiça, a PM vai agir com um policiamento extensivo e ações repressivas, com rigor e cautela para a segurança.

Preocupação

Os últimos acontecimentos indicaram novos parâmetos de sustentação para novas medidas. “As torcidas estão fora de controle. Tanto dentro do estádio quanto fora dele. Até durante o retorno dos jogos está acontecendo quebra-quebra”, afirma o coronel. Ele ainda disse que existem muitos marginais infiltrados e que é necessário um maior controle e uma investigação mais aprofundada.

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