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terça-feira, fevereiro 05, 2008

Senador Canedo terá internet via energia elétrica

O presidente da Celg, Enio Branco, e diretores da companhia assinaram ontem portaria que remete à Assembléia Legislativa de Goiás o protocolo de criação da Celg Telecom, uma nova subsidiária da holding Goiaspar para operar em escala comercial novas tecnologias na área de telecomunicação e transmissão de dados. A assinatura aconteceu ao final da apresentação da plataforma de novos negócios, que a estatal deverá operar ainda este ano.A companhia está em estágio avançado de pesquisa e implantação da Rede de Transportes de Multiserviços (RTM), com destaque para uma nova tecnologia PLC – Powerline Communications. “Trata-se da utilização da rede de energia elétrica para transmissão de dados, voz e imagem em faixa super-rápida e que facilitará sobremaneira a inclusão digital e de comunicações em nosso Estado”, explicou o presidente da estatal. A tecnologia PLC está em testes na Europa e no Brasil.A previsão é que na próxima semana a companhia inicie a implantação da infra-estrutura necessária para a entrada em operação do sistema, prevista para até o mês de julho. A Celg aguarda a criação da nova empresa coligada para obter licença de operação provisória junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com essa licença, será possível economizar R$ 3,5 milhões por ano em serviços internos.A implantação do sistema na fase incial, chamada Cenário I, se dará em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Anápolis, Inhumas e Trindade. Até o final de 2008, segundo os técnicos, o sistema deve estar operando em plenitude nessa região metropolitana. Banda larga e voz sobre IP serão disponibilizados para toda a rede de ensino e zona rural. A própria Celg será cliente potencial da nova empresa, com serviços como telemedição, ligação e religação e monitoramento remoto da rede de energia.O diretor da Associação das Empresas Proprietárias de Infra-Estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel), engenheiro Pedro Luiz de Oliveira Jatobá, falou que “só no segmento educacional existem 160 mil escolas no País que podem usar banda larga. É um cenário que esta tecnologia dominada pela Celg poderá mudar em pouco tempo”, destacou.

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