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sábado, março 10, 2007

DM confirma vinda do Zôo para Senador Canedo


Conforme foi publicado por este blog na matéria Senador Canedo terá Zoológico no dia 05 de março. O Zoológico de Goiânia vem mesmo para Senador Canedo. A tranferência foi tratada pelos prefeit0s Vanderlan Cardoso e Iris Rezende na manhã do dia 8 na cidade de Goiânia. Veja detalhes na matéria abaixo que 0 Diário da Manhã publicou no último dia 9.



O Zoológico de Goiânia deve seguir para uma área de 60 alqueires em Senador Canedo, a 18 quilômetros da Capital. O prefeito do município vizinho, Wanderlan Vieira Cardoso, esteve no Paço Municipal na manhã de ontem para apresentar a idéia de criação do zôo da região metropolitana ao prefeito Iris Rezende. Localizada entre o Morro Santo Antônio e o setor Morada do Morro, a área poderá alojar o primeiro parque em estilo safári de Goiás. Além de atender demandas almejadas há mais de 20 anos, um atrativo promete ser agregado à obra: a linha de trem que une as duas cidades levará turistas e visitantes ao possível zoológico. Enquanto os dois executivos se entendem, a Câmara Municipal de Goiânia desenha uma conjuntura favorável à mudança para a Grande Goiânia. Conforme antecipa o vereador Elias Vaz (Psol), uma possível decisão da comissão que analisa o Plano Diretor da Capital dará ao prefeito Iris Rezende autorização para realizar consórcio com qualquer prefeitura da região Metropolitana que atenda as diretrizes do plano, sem precisar enviar projeto para a Casa. Diante do novo quadro, a polêmica que envolvia a instalação do novo zôo no Jardim Botâncio tem fim oficialmente em uma semana. Wanderlan Cardoso diz que a verba para a construção do novo zoológico viria a partir da captação de recursos ou com a parceria entre os municípios com o Estado. De acordo com ele, a Petrobras, instalada em Senador Canedo, seria um dos principais alvos. Mas antes que a idéia alcance patamares maiores, o secretário de Meio Ambiente, Clarismino Júnior, destacado pelo prefeito de Goiânia para analisar a idéia, comenta que procedimentos de averiguação terão que ser adotados antes da aceitação. “Verificaremos a acessibilidade, o impacto ambiental e, se possível, uma consulta pública”.O vereador Elias Vaz, relator do projeto do Plano Diretor, está convencido de que o Zoológico não pode ficar no Setor Oeste e nem deve ir para o Jardim Botânico. “O tema, no mínimo, divide opiniões da sociedade. Deve-se buscar local adequado”, aponta. Vaz diz que os argumentos em favor da mudança do zoológico, como o desconforto causado aos animais e aos moradores da região, mostram a importância da transferência. Mas, para ele, no Botânico, os problemas se repetirão. “O relatório será apresentado ainda este mês. A transferência será decidida em voto no plenário da Câmara”.MOTIVOS – Secretários e técnicos da prefeitura dizem que o principal motivo da alteração do parque é que os recintos não atendem às necessidades dos animais conforme exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Como as instalações foram construídas sem planejamento, os locais já não estão adequados aos animais. Segundo o Plano Diretor, o novo zoológico terá formato de fluxo único, chamado de “walking tour”. O público terá direcionamento único por passarela, de onde avistará os animais em um ambiente semelhante ao habitat natural.O zôo atenderá à exigência do Ibama que impõe espaço mínimo por animal. A área atual total do parque é de 75 mil m². A bióloga Ana Lúcia não concorda com a instalação no Jardim Botânico. Decreto nº 2.109, de 13 de setembro de 1994, assinado pelo então prefeito Darci Accorsi, homologa o tombamento do parque. “Como estão, eles não podem ficar, e o Jardim Botânico não é o lugar adequado. Deve ser encontrado um local apropriado onde os animais possam ser bem tratados. Senador Canedo seria interessante”.A Prefeitura de Goiânia havia pensado o Zoológico no Jardim Botânico adequado ao fluxo de visitantes da região metropolitana. Conforme este projeto, próximo à portaria do bioparque, localizada a 200 m da avenida Antônio de Queiroz Barreto, o público se depararia com uma portaria principal em representação do centro da terra que enfocaria a evolução. Esta tematização estaria presente no parque, inclusive, no passeio e habitat dos animais. “Acreditamos que este projeto não pode ser excluído ainda”, diz Clarismino Júnior.

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