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domingo, março 11, 2007

“Indignados”, ladrões voltam a roubar vítima

Injuriados pelo bloqueio dos cartões bancários após assalto em Senador Canedo há uma semana, os mesmos bandidos voltaram a atacar o professor Rildo Pereira de Novaes, 33, na madrugada de ontem. A vítima estava com a namorada dentro do veículo VW/Gol, nas proximidades da Praça da Bíblia, Setor Universitário, quando dois homens não identificados abordaram o casal. O professor foi levado no porta-malas do veículo até Adelância (147 km de Goiânia). Ao libertarem o refém, um dos seqüestradores acertou com um tiro a sua perna direita. Em 2006, cerca de cinco seqüestro-relâmpagos como este aconteceram por mês.A namorada de Rildo foi libertada em uma rodovia nas imediações de Goiânia. Antes disso, novamente os assaltantes pegaram os cartões da vítima para realizar saques, mas, dessa vez, de valores pequenos. Conforme a Polícia Militar (PM), o dinheiro foi utilizado para abastecer veículo no seqüestro-relâmpago, que durou cerca de quatro horas. Segundo o Boletim de Ocorrência, ao chegarem a Adelândia, os homens retiraram Rildo do porta-malas, deram um tiro em sua perna e disseram que se tratava de uma vingança. Eles deixaram o professor apenas de cueca e camiseta ao relento.Os seqüestradores ainda afirmaram por mais uma vez que o seqüestro fazia parte de um acerto de contas, já que não haviam tido sucesso em um primeiro crime contra o professor. Segundo suspeitas da vítima, os mesmos homens teriam assaltado a sua residência na Vila Galvão, em Senador Canedo, há uma semana e, após fuga, não conseguiram efetuar saques com cartões roubados, que já haviam sido bloqueados pelo próprio ti-tular. Rildo deve receber alta hoje do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). MOTIVOS – Dirigir tranqüilamente pelas ruas, namorar dentro do carro, chegar tarde em casa e guardar o veículo na garagem. Estas atitudes parecem inofensivas aos motoristas, mas funcionam como chamarizes para ladrões. Os seqüestros-relâmpagos são ocasionados por imprudência dos próprios motoristas. Em 2006, a média mensal registrada foi de cinco casos por mês.

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