Vanderlan faz visita ao DM

A cidade de Senador Canedo cresceu em torno da estação da estrada de ferro. A vila inicial hoje abriga 105 mil habitantes. A economia mudou e hoje é importante pólo de distribuição de derivados de petróleo e sede de empresas comerciais, industriais, imobiliárias e prestadoras de serviços. Mas o prefeito Vanderlan Vieira Cardoso, empresário do ramo de alimentação e higiene, diz que há muito a ser feito mesmo quando a cidade está um canteiro de obras. O município investe para gerar crescimento e emprego e otimizar serviços. Senador Canedo atrai investimentos porque o Distrito Industrial conta com incentivos fiscais do Estado e a prefeitura participa com terraplenagem do terreno e atua como facilitadora. “Como empresário, sei que só se investe onde tem retorno, e Senador Canedo tem condições de atrair empreendedores. As secretarias estão atarefadas para analisar projetos. Isso é bom porque a população tem que pegar ônibus lotado para trabalhar na Capital. Mas vamos reverter isso”, diz. A cidade tem o mesmo motivos para ser otimista. Em parceria com o Estado, Senador Canedo conseguiu melhorar o policiamento. A prefeitura, inclusive, paga complemento salarial aos policiais e construiu cadeia humanizada, que oferece tratamento odontológico. O resultado foi queda da criminalidade em 73%.Na saúde, Senador Canedo conseguiu levar o Programa de Saúde da Família (PSF) a 100% da população. “O médico recebia R$ 3 mil. Era impossível conseguir profissionais. Hoje pagamos R$ 5,1 mil aos médicos e o dentista recebe R$ 2,4 mil.”A rede de atendimento básico conta com 17 postos do PSF. Os casos mais complexos são atendidos no Centro de Especialidades, que tem profissionais médicos de 22 especialidades diferentes. “Investimos na melhoria do serviço. Reformamos um prédio grande, que foi construído para ser hospital e será uma maternidade modelo, que atenderá Senador Canedo e cidades vizinhas.” Por causa dos investimentos, a cidade tornou-se a primeira de Goiás e segunda do Brasil a formalizar o Pacto pela Saúde proposto pelo Ministério da Saúde (MS) como nova estratégia para reorganização do Sistema Único da Saúde (SUS). “Com esse reconhecimento, será mais fácil conseguir recursos do Estado e da União, precisamos para melhorar o sistema”, afirma.

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