Quem já teve o nome anunciado para a equipe do governo que começou dia 1º de janeiro e não assumiu, assumirá nesta terça, 3, e os nomes que faltam serão conhecidos – talvez nem todos – a tempo de também constarem da lista da posse coletiva. Posse? Pronto. Isso quer dizer que o governo Alcides está finalmente começando!
Eis o que mais se ouve falar por estes dias. A piada é boa, mas não espelha a realidade.
Mais certo seria dizer que não é o governo Alcides que está começando agora, e sim que só agora, depois de um ano sentado na cadeira de governador e três meses depois de reeleito, quem não o conhecia está assimilando seu jeito de governar, quem o conhecia está aceitando que ele não é igual ao antecessor, e que, justamente por ser diferente, diferente será o seu governo.
Alcides não mudou. Mudaram as avaliações sobre seu estilo e as opiniões das cassandras, desmascaradas depois de apontar em outros o que elas, em verdade, sempre refletiram, por obediência. Assim é que o Alcides inseguro e fraco de um ano atrás se transformou no Alcides decidido e determinado de hoje, como alardeiam; o Alcides inseguro de quatro meses atrás virou um Alcides arrojado e vívido; o Alcides pau-mandado virou o Alcides sagaz, esperto, muito sabedor do que faz; o bobo virou perspicaz.
Ninguém muda tanto do dia para a noite. Opiniões mudam. Algumas, por convicção, a maioria por locupletação - se não, por adulação. Cada um na sua.
Leia aqui o final do artigo de Vassil Oliveira
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