Heloísa indaga qual “o limite aceitável de desmoralização”

A presidente nacional do PSol, Heloísa Helena, disse ontem à noite, no Rio, que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado e o Congresso devem informar à população brasileira qual “é o seu limite de desmoralização pública aceitável e começar a cumprir a sua função constitucional” em relação ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Heloísa referia-se à mais recente denúncia contra Renan, publicada pela revista Veja, de que ele teria comprado emissoras de rádios por meio de “laranjas”.Ela disse que o partido está cansado de fazer representações contra políticos corruptos, uma vez que “toda semana tem uma nova patifaria”. “Nós não somos uma fábrica de representações, mas também não estamos entre os que acobertam a investigação em relação ao senador Renan, ao presidente Lula ou quem quer que seja”, afirmou.Heloísa esteve na capital fluminense ontem para participar de um ato contra a corrupção e a privatização dos serviços públicos de saúde, realizado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindsprev) do Rio, na Lapa