Goiânia é um dos municípios contemplados no anúncio de hoje. O secretário municipal de Habitação, Iram Saraiva Júnior, confirmou que esteve no Ministério das Cidades resolvendo o assunto. O projeto custará R$ 88 milhões e propõe a construção de cerca de 3 mil casas nas regiões sudoeste, oeste e norte. “Alguns documentos já estão na Caixa Econômica Federal (CEF) somente aguardando a oficialização”, adianta.
Assim, a secretaria entrega o restante da documentação e a CEF dará o sinal verde. A estimativa é que, após a liberação das verbas, as casas estejam prontas em 10 meses. Serão R$ 50 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e o restante do Programa Pró-Moradia.
Outros projetos de habitação em Goiânia terão verbas do governo federal, mas não relacionadas ao PAC. Iram conta que 500 casas serão construídas no Residencial Santa Fé, região sudoeste da capital. As obras de infra-estrutura, como abertura de ruas, começam em outubro.
A região leste terá projetos pagos pelo Fundo Nacional de Habitação, que destinará o montante de R$ 4 milhões ao ano, diz o secretário. Serão no total 8 empreendimentos diferentes na cidade. Uma porcentagem está reservada para construção de casas para deficientes físicos. Os apartamentos têm cerca de 40 m2 e custam R$ 19 mil.
Até 2008, a usina termoelétrica Goiânia II, em Aparecida de Goiânia, estará operando com metade da capacidade. O cálculo é do secretário municipal de Regulação Urbana, Marcos Arimatéia. São 60 motores movidos a óleo diesel gerando 70 mil Kw/mês. Como a cidade ainda não tem demanda extra de energia elétrica, a usina venderá eletricidade para a subestação de Furnas.
Outros R$ 8 milhões serão destinados ao Habitar Brasil/Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O secretário conta que os dois projetos estavam programados e foram incorporados ao Plano Prioritário de Investimentos (PPI) do PAC.
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