Reviravolta

Criança foi jogada em cisterna, diz delegado

Polícia investiga hipótese de garoto ter sido vítima de tentativa de homicídio e não acredita que ele ficou 8 dias no buraco

O estudante M.P.M., 8, resgatado no dia 16 de dezembro pelo Corpo de Bombeiros em buraco de 6 metros de profundidade e 1,4 de diâmetro, não passou oito dias preso à escavação que serviria como cisterna de uma propriedade na periferia de Senador Canedo. A afirmação é do delegado José Lindenor Felizardo Chaves Barros, que descarta a história que tomou a imprensa de todo o mundo. “Ele permaneceu no máximo por cinco dias no local”, diz o policial. Para a Polícia Civil de Senador Canedo, a história que parecia inventada realmente não aconteceu de verdade. Por isso, inquérito instaurado nesta semana investiga hipótese de que o menino tenha sido jogado no buraco. José Lindenor acredita que vingança seja a principal motivação para o crime de tentativa de homicídio. O policial diz que os responsáveis podem ser vizinhos, amigos ou parentes da criança que teriam rixa com os pais biológicos do menor.

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