Presa momentos depois do ataque por policiais militares que estavam na região, Rita foi conduzida à 16ª Delegacia (Pituba), onde prestou depoimento. Ela contou ao delegado titular, Wilson Gomes, que procurou ACM Neto na manhã de ontem para cobrar uma promessa que ele teria feito a ela, de liberar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na Caixa Econômica Federal (CEF).
De acordo com Gomes, no depoimento, Rita afirmou que o benefício está retido há três anos – quando ela teria sido demitida da Secretaria de Saúde da prefeitura de Ipiaú, a 353 quilômetros de Salvador, onde afirmou morar. A acusada disse que como não foi atendida pelo deputado, ficou nervosa e resolveu praticar a agressão. “Estamos checando a veracidade das informações dadas pela agressora.”
Segundo o delegado, Rita também citou o aumento de 90,7% nos salários dos parlamentares, aprovado pelo Congresso na semana passada, como motivo secundário para o ataque. Além disso, Gomes afirmou que a agressora tinha uma faca e um canivete e parecia estar emocionalmente alterada durante o interrogatório. “Se a Justiça entender que é necessário fazer exames psiquiátricos para o julgamento, eles serão feitos.”
Rita foi encaminhada, ao Presídio Feminino de Salvador. Ela foi indiciada por tentativa de homicídio qualificada.
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