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quinta-feira, julho 26, 2007

Auto-estima baixa? Chegou a ‘máquina de elogios’


No sétimo dia, quando Deus descansou, O Diabo acomodou sobre a Terra os repórteres. Desde então, disseminou-se entre os assim chamados homens públicos a certeza de que a imprensa não existisse, não poderia ser inventada.

Surge agora um lenitivo. Surgiu nos EUA a “máquina de elogios”. Foi instalada numa esquina de Washington. Distribui afagos a quem passa, meio a esmo: “Você tem um cheiro bom”. Ou: “As pessoas o procuram para conselhos”. Ou ainda: “Você tem uma personalidade que atrai as pessoas.”

Logo, logo o invento estará presente nos gabinetes de autoridades públicas brasileiras. “Aquelas vaias foram para o Cesar Maia”, dirá a Lula. A Renan Calheiros a máquina balbuciaria: “Grande amador. No bom sentido, claro”. E a Waldir Pires: “A melhor pressa é a que se faz devagar”.

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