1990. Depois de ter governado a Bahia por duas vezes, indicado para o cargo pelos militares, Antonio Carlos Magalhães foi eleito governador pelo voto direto. Enfrentou uma campanha muito dura. Foi atacado e atacou. Na época, a legislação permitia ataques diretos entre os candidatos. E campanha na Bahia era pau puro.
Uma semana depois da morte de ACM, veja algumas peças de campanha usadas contra ele por Geraldo Walter de Souza Filho, marqueteiro do candidato a governador Luiz Pedro Irujo, do PRN. E outras usadas contra adversários de ACM por Fernando Barros e Haroldo Cardoso, marqueteiros da campanha dele.1. O grande ditador (uma versão da cena inesquecível de O Grande Ditador, filme de Charles Chaplin. Aqui, um sósia de ACM brinca com um balão que estampa a bandeira da Bahia.) Veja
2. Antônio Santeiro (na época, fazia sucesso a novela Roque Santeiro. ACM colecionava santos.) Veja3. O sucesso do Cabeça Branca (colagem de cenas protagonizadas por ACM. Esse comercial foi depois tirado do ar por ordem da Justiça Eleitoral) Veja4. É tão bom (Waldir Pires renunciara ao governo da Bahia em 1989 para ser candidato a vice-presidente da República na chapa de Ulysses Guimarães (PMDB). Nilo Coelho, o vice, assumiu o lugar dele. Como exilado político, Waldir morara em Paris. Foi alvo da campanha de ACM.) Veja
5. Alalaô (comercial da campanha de ACM contra Nilo Coelho, então governador da Bahia.) Veja6. Bahia lé com lé e cré com cré (comercial da campanha de ACM contra Luiz Pedro Irujo, candidato ao governo, filho de um deputado de origem basca,Pedro Irujo, que era muito rico e dono uma emissora de televisão.) Veja
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