Movimento partidário

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que o mandato proporcional (deputado federal e estadual, além de vereadores) pertence ao partido pelo qual foi eleito pode reconfigurar o quadro da representação partidária na Câmara Municipal de Goiânia. Depois do presidente da Casa, Deivison Costa, ter retornado ao PTdoB na semana passada, após passar pelo PMDB e ficar um período sem partido, ontem foi a vez de Cida Garcêz se desligar do PSDB e anunciar seu retorno ao PSB. A vereadora nega que sua volta às origens tenha sido baseada exclusivamente no temor de perder o mandato. “Foi só o empurrãozinho que faltava. Desde outubro que venho negociando meu retorno ao PSB e até acredito que o STF não vai manter essa decisão” alega. O vereador Juarez Lopes, eleito pelo PSDC, também pode voltar às origens na próxima semana. Ele conta que irá conversar com a direção da legenda pela qual foi eleito e, dependendo da posição do partido, assinará ficha de filiação.

Com isso, o PSDB perderia mais um vereador, certo? Errado, segundo revela o próprio Juarez. “Na verdade, não estou filiado a partido nenhum. Na época que me convidaram para o PSDB, e eu aceitei, fizeram todo um alarde sobre a minha entrada no partido e até participei dos atos de filiação. Mas o fato é que nunca assinei o documento oficializando meu ingresso na legenda e acabou ficando por isso mesmo”. No site da própria Câmara, Juarez consta como filiado ao PSDB. “Apesar de seguir a bancada do PSDB, não sou filiado a nenhuma legenda desde que deixei o PSDC”, enfatiza.