Ambas são contra a extinção dos gabinetes extras. Flávia negocia sua indicação à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Adriette é adversária do presidente da Casa, Jardel Sebba (PSDB), de quem partiu a idéia de apresentar o projeto. Hoje, apenas Ernesto Roller (PP), que se licenciou para assumir a Secretaria de Segurança Pública, usufrui da regalia de receber a verba de gabinete concedida aos parlamentares. São R$ 40 mil para contratação de assessores, que hoje não contam com sala disponível para exercer suas atividades na Assembléia. Na prática, o gabinete extra não existe. “Estão dizendo que não vai fazer diferença porque a verba vem da mesma fonte.
E vem mesmo, do nosso bolso”, critica a deputada Betinha Tejota (PSB), em referência explícita à colega Flávia Morais. Em reportagem publicada pelo DM no dia 28 de abril, a tucana argumentou: “A verba que o Estado manda para a Casa é sempre a mesma. Falam que estaríamos tirando do povo para manter gabinete. Mas, na verdade, a única mudança é como se vai distribuir os recursos.” Flávia ainda sugeriu que Jardel Sebba usasse parte das verbas dos cargos que detém na Mesa Diretora para custear os gabinetes extras. A deputada alegou que a maioria dos colegas é contra o fim do benefício, mas tem receio de admitir. Com votação aberta para a matéria no plenário, a tendência é que os deputados mantenham a posição que declararam em público. Por conta disso, na última sessão ordinária, na quinta-feira, 3, a própria Flávia admitiu acreditar que o projeto será aprovado.
Veja aqui os possiveis votos dos deputados
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