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sexta-feira, setembro 21, 2007

Clínica de aborto fechada na Capital

Uma clínica médica que realizava abortos foi fechada na tarde de quarta-feira, 19, no Setor Universitário, em Goiânia. A Polícia Civil prendeu sete pessoas em flagrante, entre funcionários, gestantes e o médico responsável pelos procedimentos, Antônio Carlos da Silva Francisco, 52. Cerca de 200 fichas com dados de pacientes atendidos no local e materiais cirúrgicos foram apreendidos. Por cada interrupção de gravidez era cobrado um valor entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil.

O centro médico funcionava com o nome de fachada Atendimento Preventivo Popular (APP), especializado em prevenção do câncer ginecológico. Há 15 dias, depois de receber denúncias, o Serviço de Inteligência da Polícia Civil passou a monitorar o local por meio de escutas telefônicas.

Depois de detectar a prática do crime, agentes estiveram no prédio. Na porta da clínica, Bethânia Rossi, 27, que acabara de realizar o aborto, foi presa. Junto com ela, duas acompanhantes: Suely Kuramoto e Stela Jane Ferreira. No interior do consultório, a gestante Mariana Vidal Leão de Aquino, 24, que preparava para se submeter ao procedimento, e o namorado dela, Bruno Muniz Magalhães, 24, também foram detidos. O casal saiu de Brasília (DF) para realizar o aborto.

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