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quinta-feira, setembro 06, 2007

Rei das domesticas pode perder relatoria


Enquanto Renan Calheiros sofria fragorosa derrota no Senado, na Câmara o processo de cassação de seu irmão, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), começou sob suspeição. É que o relator do caso, Sandes Júnior (PP-GO), recebeu R$ 50 mil de doação para sua campanha eleitoral, em 2006, do grupo Schincariol, cuja relação com Olavo está sendo investigada pelo órgão. O presidente do conselho, Ricardo Izar (PTB-SP), disse que, com esse fato novo, irá analisar a permanência de Sandes na relatoria. Ele deverá ser substituído.

A cervejaria foi o segundo maior financiador da campanha do parlamentar goiano, que recebeu, ao todo, R$ 431 mil de doações. Em meados de 2006, Olavo Calheiros vendeu sua fábrica de refrigerante, Conny Indústria e Comércio de Sucos e Refrigerantes, em Murici (AL), para a Schincariol por R$ 27 milhões. O PSol, autor da representação no Conselho, suspeita que a família Calheiros atuou em defesa dos interesses da cervejaria, que teria débitos fiscais com o governo.

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