Demóstenes Torres
terça-feira, fevereiro 13, 2007
O País que se desfaz
"É sempre assim, o Brasil se estarrece, mas o luto é breve e a providência nenhuma. Parecia que seria o limite o crime de Bragança Paulista, quando quatro pessoas foram incineradas em um veículo. Não era. Logo depois, no Rio de Janeiro, latrocidas puseram fogo em um ônibus e mataram oito pessoas. Agora, cinco indivíduos, absolutamente aconselhados pela impunidade, foram além de qualquer torpeza. Não são fatos isolados, mas a consolidação de um comportamento geral. A criminalidade violenta prospera porque há uma perda progressiva de autoridade do Estado. Isso precisa ser reconhecido. Sem a resposta da força não vai haver civilização alguma por aqui. O indivíduo não imola um turista em Madrid ou Paris porque sabe que a cadeia é longa e desumana."
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